terça-feira, 22 de junho de 2010

Domenech e Parreira

As cenas fora do campo de jogo estão ganhando mais espaço na rede. Primeiro, o teatro de Maradona. Domingo, a incontinência verbal de Dunga. HOje, a vítima foi o nosso Carlos Alberto Parreira, atual treinador da África do Sul. Terminado o jogo em que os africanos derrotaram a eliminada França, Parreira se dirigiu ao técnico Raymond Domenech para cumprimentá-lo, mas foi rejeitado. Parreira chegou a puxar Domenech pelo paletó para tentar entender a atitude, mas o diálogo foi duro.
Parreira explicou o que houve:

“Praticamente não teve diálogo nenhum. Por educação e gentileza, fui cumprimentá-lo. Nós trabalhamos no futebol, trabalhamos sob pressão e eu sabia que ele não era mais o técnico francês. Mas ele se recusou. Disse alguma coisa, mas não entendi. Ele fala em um inglês muito imperfeito. Disse que eu teria ofendido a equipe dele. Mas eu não me lembro de ter dito nada. Em nenhum momento me referi à França com palavras agressivas. Sempre com elogios”.

Depois do incidente, Carlos Alberto Parreira foi procurado por um assessor de Domenech e continuou sem entender o comportamento do adversário: “Um assistente dele, uma pessoa muito mais educada e gentil, foi até o vestiário. Então eu perguntei o que tinha acontecido. E ele explicou que, antes da Copa, quando a França se classificou, eu teria dito que a França não merecia estar no Mundial. Mas eu não me lembro de ter dito isso”.

Veja a cena:

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