terça-feira, 28 de abril de 2009

SUCESSÃO: APOSTAS ABERTAS

Ronaldo, o fenômeno do Corinthians e Dilma Rousseff, o provável fenômeno de Lula, dominam o noticiário e as conversas do mundo político brasileiro. Será que o Santos vai conseguir tirar o título do Coringão? Será que a estrela de Lula consegue vitória na sucessão? Quem ganha o campeonato paulista? Quem será o próximo presidente?Ainda estamos nas portas de maio de 2009, a 17 meses das eleições. Muito cedo, para alguns e muito tarde, para outros. É também muito prematuro imaginar o cenário final, mas o anúncio do tratamento da ministra Dilma, sacudiu o mundo político brasileiro e, por incrível magia, parece ter impulsionado a campanha. É evidente que o PT não poderia falar de novas candidaturas. Muito menos diante da previsão dos médicos de que a ministra tem mais de 90% de chances de vencer a terrível doença. Mas a cúpula petista, o chamado núcleo duro, a essa altura, é claro que conversa e pensa em todas as hipóteses. Depois de meses de costura interna para consolidar a candidatura de Dilma, reabrir o debate seria um desastre. Em se tratando de PT, é melhor não precisar pensar em novo nome. Setores do partido, ao contrário, avaliam que dar visibilidade ao fato, foi jogada de marketing de mestre baiano e que Dilma teria galopado milhões de votos com a notícia. Os adversários externos não podem falar nada a não ser prestar solidariedade e desejar sucesso. Os adversários internos vão ficar sem dormir, mas sem poder avançar. A ministra ganha enorme visibilidade, mostrando-se uma mulher sincera, de fibra e trabalhadora, emocionando alguns. Mulher forte, que já no dia seguinte voltou ao trabalho e ao palanque, pelas mãos do presidente Lula.
As apostas continuam abertas para o grande prêmio Planalto 2010.As previsões apontam: Dilma será pauta permanente. Sua trajetória, seu perfil e seus atos serão mais divulgados, reforçados. Deve crescer na próxima pesquisa.
Serra continuará enfrentando Aécio Neves e a adversária vitimada, inatingível, por enquanto.
E Ciro Gomes, um nome que poderia ser lembrado, terá errado mais uma vez, escorregando na sua sinceridade. O último deslize foi publicado em O Globo, sábado. Ao responder aos jornalistas sobre a passagem aérea de deputado que deu para sua mãe, Ciro afirmou: "Ministério Público é o c...!" E ainda disse: "Pode escrever o c... aí".
Outros dirão: presidente é o ...!

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