terça-feira, 30 de junho de 2009

JORNALISTAS COMEMORAM NASCIMENTO DE JOÃO SALDANHA

O Sindicado dos Jornalistas do Rio de Janeiro está convidando para a solenidade de reinauguração do Auditório João Saldanha, na próxima quinta-feira, dia 2, véspera do dia de nascimento de João, o "comentarista que o Brasil consagrou".
João Saldanha merece todas as homenagens e o Sindicato está de parabéns pela iniciativa. Estaremos lá, autografando o livro "João Saldanha, uma vida em jogo", que tive a honra e a felicidade de escrever.
Viva João Saldanha!

Abaixo a íntegra da notícia publicada no site do Sindicato dos Jornalistas:

Auditório João Saldanha no Sindicato terá inauguração oficial nesta quinta, dia 2 29 de junho de 2009


O Sindicato convida para a solenidade de inauguração oficial do seu auditório, batizado com o nome de João Saldanha, um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros. Será nesta quinta-feira (2), véspera do dia em que se comemora o nascimento do jornalista, das 11h às 13h. O Sindicato está localizado na Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, próximo à estação do metrô da Cinelândia.

Durante a solenidade, será relançado o livro “João Saldanha – Uma Vida em Jogo”, de André Iki Siqueira, da Editora Nacional. Familiares de Saldanha e diretores do Botafogo, seu clube de coração, participarão da homenagem ao jornalista que também treinou a Seleção brasileira de futebol na fase das eliminatórias da Copa de 1970.

O jornalista e escritor João Saldanha era um homem respeitado pelo seu caráter e suas posições políticas. Nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1917, ano da Revolução Russa, e morreu durante a Copa de 1990, na Itália. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, participou de lutas ao lado de camponeses no Paraná como integrante da Juventude Comunista, nos anos 1940. No governo Dutra, chegou a ser baleado nos pulmões.

Saldanha foi jogador e depois técnico do Botafogo. Dedicou-se ao jornalismo esportivo e se destacou como comentarista de rádio e cronista do Jornal do Brasil. Tornou-se um dos mais consagrados profissionais e conhecidos do país.

Nas eliminatórias para a Copa de 1970, Saldanha dirigiu a Seleção e afastou-se por desentendimento com a ditadura. Uma de suas frases mais famosas – e corajosas – foi uma resposta ao general Emílio Médici, então presidente da República, que defendia a convocação do jogador Dario, o Peito de Aço: “Nem eu escalo ministério nem o presidente escala time”. Os jogadores, que acabaram ganhando a Copa, eram conhecidos como “as feras do Saldanha”.

O jornalista é autor de outras frases que ficaram famosas, como:

“Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária seria campeão invicto.”

“Nosso país tem 470 anos de história. Nesses 470 anos, foram mortos menos índios do que em dez minutos de uma guerra provocada por você. Os selvagens são vocês”, respondendo aos alemães.

“A Scotland Yard não ficou famosa prendendo só gente de bom caráter.”

“Futebol não ajuda ditadura. Mussolini ganhou duas Copas do Mundo e o penduraram num posto de gasolina... O que segura governo não é futebol, é tanque.”

quinta-feira, 11 de junho de 2009

ARGENTINA BALANÇA

Depois da derrota de ontem para o Equador, a Argentina corre risco de ficar de fora da Copa do Mundo de 2010. A pergunta que não quer calar é: Será que sob o comando de Maradona, a Argentina vai virar pó?
Só para não perder a piada.

terça-feira, 9 de junho de 2009

MINC ZONA SUL

Quanto mais brigas o ministro Carlos Minc provocar com ruralistas, grileiros e ministros, mais perto ele fica do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Essa é a minha percepção. Minc é o nome mais viável na Zona Sul do Rio, região onde é mais forte o adversário do governador Sérgio Cabral Filho, o deputado Fernando Gabeira.
Claro, isso, se Cabral for mesmo o vice de Dilma Rousseff.

domingo, 7 de junho de 2009

VIVA A NATUREZA DE TOM E VILLA

Acompanhei as comemorações da semana do meio ambiente e senti saudade de dois homens fundamentais na defesa da ecologia, e, principalmente, da natureza brasileira: Heitor Villa-Lobos e Antonio Carlos Jobim. Tom é a minha maior referência na preocupação ambiental. Era incrível como ele falava do “planetinha” e como trabalhava em sua música com os sons das aves, dos bichos, das matas e das águas. Emociona. Herança direta de Villa-Lobos.
Curiosamente, os dois grandes músicos brasileiros passaram maus momentos em trabalhos ligados de alguma forma aos ambientes que tanto amavam.
Considerado o maior compositor das Américas, Villa foi amplamente criticado pela academia, que nem aceitava e nem gostava das experiências que o maestro fazia usando a música e os eventos dos índios. Os sons da natureza eram embalados em choros, cantigas, sambas.
Tom Jobim recebeu a maior vaia de sua vida justamente por uma música com nome de pássaro: Sabiá, composta em parceria com Chico Buaque e vencedora do festival da canção. O público queria a vitória de Geraldo Vandré, com a sua Caminhando.
A dica do dia e para os próximos tempos é ouvir sempre os CDs Passarim, Urubu, Matita Perê e Terra Brasilis, de Tom Jobim. Fazem muito bem.